Kari Vieira

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Rio de Janeiro , RJ, Brazil
Ôdekasa, é uma mania regional das pessoas baterem à porta das casas para pedirem informações... São peculiaridades dos "mineiros",das pessoas do interior, das pessoas simples e bem chegadas... O meu Ôdekasa é isso! Chegue mais, com um sorriso no rosto, a paz do interior, o jeito humilde e prestativo de lhe servir uma caneca de café, uma broa de milho, ouvir histórias, músicas, andar com pés no chão, e com uma ternura no olhar sempre! Toc Toc Toc... ÔdeKasa ! Sejam sempre bem vindos!

18 de outubro de 2010

Hachito a dog's story...

Moçada!
Depois de tempos sem escrever, volto ao meu blog querido para escrever um pouquinho. Fui passar umas férias na casa de uma amiga...
Longe, peguei o primeiro vôo, para estar bem cedo por lá e já começar a terapia de grupo! Grupo de amigos...(a melhor que existe!)
 Foi uma maravilha! Curti muito, sentia o mar todos os dias, durmia com o barulho das ondas dentro do quarto, pegamos estrada, nada de muita bagagem,nada de muito rumo , porém a alma estava plena....procurava  uma quietude dentro de mim que já deveria tê-la há tempos, estava precisando pensar, ver e sentir outros ares...sabia que uma grande mudança estava vindo à tona, (a gente sente realmente qdo algo muda dentro de nós e que dalí em diante, eu não seria a mesma em determinados assuntos). Opa, amadurecimento? Bom, eu sabia que bons ventos estavam a caminho...Bons ventos internos,  brisa matinal , com cheiro de mar, limpando meu interior, levando os antigos furacões que alí havia passado, que não voltaria mais... Nunca mais! Bom,  pedi a Deus a razão e compreensão  e alí estava eu, de volta com a sorriso nos lábios e brilhos nos olhos... Aff, será que estou me fazendo entender? O tempo estava frio, garoava todos os dias, ví o mar em todoas as mudanças, ondas de todos os tamanhos, surfistas de grandes ondas e de marolas...e alí refletia todos os dias...na Praia de Itaparica... Então alguns dias ficamos no delicioso salão e "home theater" da Elvinha vendo filmes com pipoca, brigadeiro, Açaí, (dieta pura!) risadas, e o Look me pedindo para jogar o osso! (Look, o Lhasa mais delicioso e cheiroso, meigo que tive contato, rs)
Uma das coisas simples e deliciosas da viagem foi ver este filme do ano passado, mas que me emocionou de quase desidratar (rs). Acho que juntou  o momento interior, com a história do filme... a tamanha lealdade, mas pura no sentindo da palavra...
Como todos sabem, eu sou louca por cachorros,  ajudei muita gente com essa terapia: Cachorro!  Ficamos  ser humano melhores com esses bichos! Sim, o Amor Incondicional! Nos faz tão bem, ... bichos são fundamentais na nossas vidas...
Não deixem de ver este filme, essa história verídica, de Hachi, o cão que esperou 11 anos e 4 meses o seu dono voltar de uma Estação de Trem....Uma lealdade sem tamanho!
Beijos e deixo aqui um pouquinho da história do filme...
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Hachiko era um Akita que pertencia a um professor universitário, chamado Eizaburo Ueno, que morava em um subúrbio de Tokyo, perto da estação de Shibuya. Todas as manhãs Hachiko acompanhava seu dono no percurso de casa à estação de trem, voltando no final da tarde para acompanhá-lo na volta para a casa.


No dia 21 de maio de 1925, Hachiko, que tinha tinha apenas um ano e meio, estava na estação como de costume esperando seu dono chegar no trem das 16 horas. Porém, naquele dia o Professor Ueno não voltou, porque tinha sorfrido um derrame fatal na Universidade.


Após a morte do Professor, seus parentes e amigos passaram a cuidar do cão, mas Hachiko continuava indo todos os dias à estação de Shibuya para esperar seu dono voltar do trabalho. Muitos anos se passaram e mesmo com dificuldades para andar em decorrência de problemas de saúde, Hachiko mantinha sua rotina diária à estação. Sua vigília durou até o dia 7 de Março de 1934, quando já com 11 anos e 4 meses foi encontrado morto no mesmo lugar onde esperou pelo seu dono por tantos anos.


A memória de Hachiko foi imortalizada em uma pequena estátua de bronze colocada na estação de Shibuya, local onde ele morreu.



Durante a 2ª Guerra Mundial, todas as estátuas foram confiscadas e derretidas, incluindo a de Hachi-Ko. Em 1948 o filho do escultor da estátua original foi contratado para criar uma réplica dessa estátua, que foi colocada no mesmo lugar da anterior e atualmente, todos que passam pela estação de Shibuya em Tokyo podem ver a imponente estátua de Hachiko, eternizando uma das maiores paixões de um cão por seu dono e atestando a incrível lealdade da raça.


Fonte: Dog Times




A história original de Hachiko foi contada em um filme japonês de 1987, chamado Hachiko monogatari. A versão americana (Hachiko: a dog’s story), com Richard Gere, transpôs o drama para Rhode Island. A sua estréia no Japão se deu em 08 de agosto de 2009. Nos Estados Unidos, o filme foi exibido nos dias 13 e 14 de junho, no Festival de Cinema Seattle International Film Festival. Teve sua pré-estréia no Brasil no dia 29 de setembro de 2009, sendo um dos filmes do Festival do Rio.


 sabe qual será o nome do meu próximo cão? rs