Kari Vieira

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Rio de Janeiro , RJ, Brazil
Ôdekasa, é uma mania regional das pessoas baterem à porta das casas para pedirem informações... São peculiaridades dos "mineiros",das pessoas do interior, das pessoas simples e bem chegadas... O meu Ôdekasa é isso! Chegue mais, com um sorriso no rosto, a paz do interior, o jeito humilde e prestativo de lhe servir uma caneca de café, uma broa de milho, ouvir histórias, músicas, andar com pés no chão, e com uma ternura no olhar sempre! Toc Toc Toc... ÔdeKasa ! Sejam sempre bem vindos!

28 de abril de 2010

Minha querida amiga Áurea Martins encantando pra variar!

          Áurea Martins no De Conversa em Conversa neste mês no Santo Scenarium... 


Ex-inspetora de classe no Colégio Estadual André Maurois, no Leblon, Áldima Pereira dos Santos, carioca de Campo Grande, apareceu para o Brasil, em 1969, ao cantar "Pela Rua", de Dolores Duran e Ribamar, com arranjo de Anselmo Mazzoni, obtendo nota máxima de todos os jurados e alcançando o primeiro lugar no programa "A Grande Chance". Já era, então, conhecida pelo cognome artístico de Áurea Martins (Áurea" pelos dentes brancos de um sorriso largo e "Martins" por semelhança física detectada com o finado sambista Abílio Martins), recebido de Paulo Gracindo e Mário Lago em outro caça-talentos, o radiofônico "Tribunal de Melodias", pelas ondas da Nacional-RJ, por eles comandado. Como consequência da conquista obtida na atração televisual de Flávio Cavalcanti na Tupi, lançou em 1972 pela RCA o elepê "O Amor em Paz", com produção de Rildo Hora, arranjos de Luiz Eça e participação do poeta Paulo Mendes Campos, no qual interpretou clássicos românticos, como "Fim de Noite", de Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli, "Pra Você", de Sílvio César, e "Apelo", de Baden Powell e Vinicius de Morais (um samba-canção lançado em 1966 por outro cantor que a noite carioca abraçaria, Sílvio Aleixo, este uma atração, mais adiante no tempo, da cervejaria Bierklause). A voz rouca e aveludada da "crooner" Áurea Martins (foto acima) a levaria ao périplo profissional por diversos bares e boates de prestígio no sereno carioca, como a Number One, em 1972, revezando-se, ao som do piano de Édson Frederico, com os também novatos Alcione e Djavan; ao 706, no Leblon, em meados da mesma década, onde cantou acompanhada por Cristóvão Bastos e conheceu o amigo fraterno Emílio Santiago - outra revelação de "A Grande Chance" - ; e, no final dos 70, na Lagoa, ao Teclado, acompanhada ora por Zé Maria Rocha, ora por Johnny Alf, e ao Chiko`s Bar, onde mais um pianista lhe faria boa companhia na canção, o bossa-novista mangueirense Luiz Carlos Vinhas. .



Cantora que fazia Elizeth Cardoso sair de casa à noite para vê-la sob as luzes da ribalta - "coisa rara em Elizeth", segundo observação de um grande amigo de ambas, Hermínio Bello de Carvalho -, Áurea Martins, cujo recorte interpretativo remete ao figurino de célebres cantoras, como Zezé Gonzaga, Dalva de Oliveira e a própria Divina, ganhou no ano passado o Prêmio de Música Brasileira (antigo Prêmio TIM) como a melhor cantora da MPB. Flores tardias, mas ainda ofertadas em vida a uma personalidade que, nos últimos anos, soltando a voz ebanácea no sacudido Carioca da Gema, na Lapa, soube granjear a simpatia e a admiração de uma garotada classe-média não aparvalhada pelos "mass media" e antenada com a tradição do samba. Também entre jovens musicistas, entre as quais a covocalista gaúcha Vica Barcellos, Áurea avulta no "ensemble" feminino da Orquestra Lunar, de belo CD lançado em dezembro de 2007. O saudoso Mestre Marçal, sempre que visitado pela prudência, dizia "provar o mingau pela beirada do prato, enquanto ele esfria no meio". Áurea Martins jamais foi uma "cantora de multidões", mas, em contrapartida, ao reiterado som do aplauso noturno, soube fixar no seu microfone uma indiscutível referência de qualidade e pastorear ao longo da estrada artística um rebanho não tão numeroso de admiradores, porém fiéis e musicalmente informados, ou seja, a sua "multidinha", como, em tempo anterior ao seu, já o fazia outro cantor referência de valor e capacidade, o pré-bossa-novista Lúcio Alves.

Dica do querido Gerdal!


Um bom dia a todos.
Muito grato pela atenção à dica!
 
Santo Scenarium (Rua do Lavradio, 36 - Lapa - tel.: 3147-9007),
 
 Áurea Martins canta e bate um papo sobre a carreira com o jornalista Amaury Santos, em mais uma etapa do mensal De Conversa em Conversa, da Caravela Brasileira Produções;



2) nos "links" abaixo, Áurea Martins canta "Escuta", do nosso "chansonnier" Ivon Curi; "Eu Sou a Outra", do jornalista Ricardo Galeno e sucesso da carreira de Carmen Costa; e, com o promissor Moyseis Marques, da geração Lapa, dois sambas de Billy Blanco: "Estatuto de Boate" e "Mocinho Bonito".


http://www.youtube.com/watch?v=o01d5_yXnY8&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=8-tib5Fxjiw#


http://www.youtube.com/watch?v=rpZRvxfxdQ0&NR=1


http://www.myspace.com/aureamartins

20 de abril de 2010

Confissões.




O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu.
É tudo o que meu corpo já sentiu.
É o que eu me lembro, sonho, sinto:
Amores, dores... Medos, vícios.

É o que eu crio para mim
E o que eu tiro... Desmorono...
E o que fica é só o verdadeiro:
Componho-me.

O que me habita é tudo o que eu consinto.
Tudo que é intrínseco, eu convivo.
Todos os “eus” me habitam
E todos eles gritam...
Fugas, fogueiras, fuzuês...
Habitam-me todos os sexos...
Crenças, cores, quereres...
E eu não fujo:
Habito-me.

O que eu conheço é o que eu busco
E eu busco só o total...
O que toca fundo, o que tem sentido.
Meio termo, meio passo, meio vivo;
O meio me faz mal.
Quem não se conhece aceita qualquer coisa...
Não conheço o caminho,... Mas hei de seguir...
Não sei do mundo, mas sei de mim:
Conheço-me.

O que eu permito é tudo que me eleva
Se não engrandece, não me acrescenta: desce!
A luz e a sombra me somam, me mostram, me são.
Sou o doce e o veneno, não há o que escolher...
Verso e inverso, yin-yang, eu me completo.
Não me tiro:
Permito-me.

Tudo que minha alma já viveu me compõe
E o que me compõe habita em mim
E o que habita em mim, eu conheço
E o que eu conheço eu permito
E o que eu permito, é.
Eu Sou.
Permito-me!

(Carolina Salcides)

13 de abril de 2010

Ilha das flores: Japoneses se transformam para celebrar a floração das cerejeiras

Takako e seu presente para mim...

TÓQUIO - É uma obsessão nacional. Uma espécie de febre rosé que ataca os japoneses uma vez por ano e faz todo o país falar de flores. A floração das cerejeiras - a mais importante data do calendário nacional do Japão - é um espetáculo natural que leva milhões de pessoas às ruas para comemorar como se fosse carnaval. Não, nenhum japonês chega a desfilar seminu nesse frio do início da primavera, mas sob os galhos carregados de flores brancas e cor-de-rosa alguma coisa acontece naqueles corações. O álcool ajuda: bebe-se muito à sombra das árvores, e a formalidade que caracteriza o país é deixada de lado...
A coisa toda só dura uma semana, mas mobiliza o Japão. Cabe à Agência Meteorológica Nacional anunciar quando os botões da flor de cerejeira - sakura - vão se abrir e, a partir daí, não se fala em outra coisa. Este ano, o auge do florescimento foi no último fim de semana . Tóquio ganhou ares de festa de São João misturada a réveillon em Copacabana!




A beleza das árvores impressiona, mas o mais divertido é observar a transformação no comportamento dos japoneses, em geral introspectivos. Assim que é anunciado o início oficial da primavera começam os preparativos para as festas do hanami (o ritual de observação das flores).
No parque de Shinjuku, grupos saídos de várias partes da Ásia estendem lonas azuis sobre o gramado e sacam cestas nada básicas para o piquenique. O arsenal fotográfico, outra obsessão japonesa, incorpora-se à paisagem. Câmeras de última geração, lentes, tripés e celulares coloridíssimos têm sua capacidade testada ao máximo!
Para fazer pose sob galhos mais carregados, só enfrentando fila!!!




Esta é a única época do ano em que os japoneses caminham olhando para o alto - observa os japoneses, admitindo que, em seu país, a maior parte das pessoas costuma andar apressada e com a cabeça baixa...
Mas não é só farra que os japoneses buscam. Como quase tudo no Japão, há uma simbologia por trás do ritual: as cerejeiras são o símbolo da efemeridade da existência do homem, um lembrete de que a beleza da vida é fugaz!!!

A reverência à sakura exemplifica a profundidade do caráter nacional: eles são apaixonados pela vida e se impressionam com a natureza ...

Nossa amiga Takako me mandou essa matéria, e as fotos são dela! Olha que Chic!
TaKako te esperamos neste ano novamente! Seus shushis e a farra aqui em casa é sempre muito bom!! ahh sua cheesecake tb hummmm amo!!!

12 de abril de 2010

Começando a semana com Paz...






Não sei... Se a vida é curta

Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas...

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,

Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto DURAR

Cora Coralina

10 de abril de 2010

Se é pra fazer o melhor...Faço EU mesmo!

Amigos,
Cheguei hoje a Niterói vindo da minha terra (Itaperuna), depois de passar a semana muito triste  por conta das tragédias que aconteceram aqui em Niterói...

Aqui vivo feliz com minha família.

Aqui tenho muitos amigos. Gosto de viver nesta cidade, neste bairro.

Estas pessoas em volta já fazem parte da minha vida.

E lá, naquele morro (Bumba), que não passa boi, nem boiada, onde muita gente está soterrada...
Meu coração está apertado e há algo dentro de mim, me implorando para que eu faça alguma coisa...

É minh'alma que grita...

Todos os dias enquanto crescia, minha mãe muito religiosa que é, fazia a nossa oração antes do almoço, e dizia assim:
SENHOR, DAI PÃO A QUEM TEM FOME E FOME DE JUSTIÇA A QUEM TEM PÃO...
Então, se é pra fazer do jeito que quero, e fazer o melhor, faço eu mesmo!
Espero contar com todos os meus amigos tb!

 Que eu possa passar amor...puro amor.

Karina


O Orvalho Vem Caindo (Noel Rosa)

O orvalho vem caindo, vai molhar o meu chapéu
e também vão sumindo, as estrelas lá do céu
Tenho passado tão mal
A minha cama é uma folha de jornal

Meu cortinado é um vasto céu de anil
E o meu despertador é o guarda civil
(Que o dinheiro ainda não viu!)

O orvalho vem caindo ...

A minha terra dá banana e aipim
Meu trabalho é achar quem descasque por mim
(Vivo triste mesmo assim!)

O orvalho vem caindo ...

A minha sopa não tem osso e nem tem sal
Se um dia passo bem, dois e três passo mal
(Isso é muito natural!)