Kari Vieira

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Rio de Janeiro , RJ, Brazil
Ôdekasa, é uma mania regional das pessoas baterem à porta das casas para pedirem informações... São peculiaridades dos "mineiros",das pessoas do interior, das pessoas simples e bem chegadas... O meu Ôdekasa é isso! Chegue mais, com um sorriso no rosto, a paz do interior, o jeito humilde e prestativo de lhe servir uma caneca de café, uma broa de milho, ouvir histórias, músicas, andar com pés no chão, e com uma ternura no olhar sempre! Toc Toc Toc... ÔdeKasa ! Sejam sempre bem vindos!

25 de abril de 2011

Eu sei, mas não devia...

Moçada,
segue um trecho do livro “Eu sei, mas não devia”, da autora Marina Colasanti (Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1996, p.09). Eu tive o primeiro contato com esse texto enquanto estava na faculdade e achei magnífica a provocação!


A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. Eu sei que a gente se acostuma.

Mas não devia.

Hoje o domingo estava lindo! Seria o primeiro dia de Inverno? Fiz várias coisas importantes pra mim, coisas simples como: ir a praia, pegar um sol pela manhã,  dei minha corridinha, tomei um bom suco de frutas frescas, (estou na minha dieta do ortomolecular e me sentindo cada vez melhor),estou mas calma, mais concentrada, sem carne velha há 3 meses (por opção)... Eu não me acostumo com "essas coisas aí de cima"...rs
Pra mim não rola!
Bjs Karina !!!

PS: Ahhh e o Silvério tocando o hino do Flamengo no meu ouvido, pois o Flamengo ganhou o Campeonato Carioca!!! affff eu aguento? hahahah

19 de abril de 2011

Humildade - Cora Coralina




"Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”

(Cora Coralina )

Feliz Páscoa!
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Universidade Livre do Meio Ambiente - UNILIVRE - O meu Lugar preferido !


Trilha ecológica do Bosque Zaninelli que dá acesso à Universidade Livre do Meio Ambiente.
Declarei meu amor a Curitiba...Este para mim, foi escolhido o lugar mais lindo!
Universidade Livre do Meio Ambiente, Unilivre, é uma sociedade civil sem fins lucrativos. Um espaço para transferência de conhecimentos sobre o meio ambiente e ecologia, para a população. Uma referência em estudos de preservação de ecossistemas, economicamente sustentáveis. A Unilivre foi inaugurada em 1992, com a presença do oceanógrafo Jacques Cousteau. Posteriormente, foi declarada de "Utilidade Pública" por lei municipal (1993) e estadual (1996). Está encravada no Bosque Zaninelli, que possui 37 mil m². No local, havia uma pedreira explorada pela família Zaninelli, desativada em 1983. O bosque possui densa mata nativa, várias espécies de aves e um lago com de 8 metros de profundidade, onde existem carpas....
Vista do mirante da Unilivre.
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18 de abril de 2011

Teatro Paiol...

                                                          No camarim...


                                          


          Teatro lotado...
                                                 
O antigo Paiol de Pólvora de Curitiba, construído em 1906, foi transformado em um charmoso teatro de arena, com capacidade para 225 pessoas. O Teatro do Paiol foi inaugurado e homenageado por Toquinho e Vinícius de Moraes, em 1971, com a música Paiol de Pólvora. Todos os shows aconteceram aí...uma acústica maravilhosa, o lugar de arrepiar!

Todas as fotos destes Posts - Direito Reservado : karina vieira
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Opera de Arame... irresistível !






             Uma foto da Jardineira com amigos que fiz de BH e JF !!! Valeu Turma !
Opera de Arame...
É um dos principais cartões postais de Curitiba.É um vizu, de impressionar !!! Amei ! Inaugurado em 1992, no Parque das Pedreiras, próximo ao Espaço Cultural Paulo Leminski. A Ópera de Arame foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, o mesmo autor do projeto da Unilivre. Tem capacidade para 2.400 espectadores e um palco de 400m² destinado a apresentações artísticas e culturais. O cenário externo da Ópera de Arame é igualmente belo. Era o local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves...Uma coisa linda, de deixar a alma em extase! Quero voltar e fazer tudo de novo! Fora o clima que é agradabilíssimo!


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Curtindo Curitiba...Jardim Botânico!

Lugares luxuosos...



Moçada, amei Curitiba! Quero morar lá um tempo! O Jardim Botânico é irresistível,
 Jardim Botânico Fanchette Rischbieter foi inaugurado em 1991, com uma área de 245 mil m², incluindo um velódromo. Seus jardins geométricos e a estufa de três abóbadas tornaram-se um dos principais cartões postais de Curitiba.

A estufa abriga plantas características da floresta atlântica do Brasil. Sua arquitetura, em estrutura metálica e estilo art-noveau, foi inspirada em um palácio de cristal que existiu em Londres, no século 19.
O Jardim Botânico conta ainda com o Museu Botânico,trilhas em bosque de araucárias, lagos, quadras esportivas e um velódromo.
Fiquei de turista na cidade, super bacana..Vou passar os "Pontos"  que fui visitar pra vcs!
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11 de abril de 2011

Eu posso!

A vida é muito curta para acordar com arrependimentos. Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também, àqueles que não, só porque você pode.
Acredite que tudo acontece por uma razão.
Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar. Perdoe rápido..
Deus nunca disse que a vida seria fácil. Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.



Seja o tipo de pessoa que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o diabo fala
                                    "Oh droga, ela acordou!!!"


!

Os amores da minha vida!

Amo ser TIA !
Porque só uma TIA pode dar abraços como uma MÃE,
Guardar segredos como uma IRMÃ,
Aconselhar como uma AMIGA
Permitir como uma AVÓ.

EU AMO MINHAS SOBRINHAS!!!

PS: Hoje, elas estão "usando" todo meu guarda roupa, bijus, sapatos e.... namorando...
É a VIDA que segue! rsrsrs

Beijos e estou morrendo de saudades!

10 de abril de 2011

"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"

Cecília Meireles




5 de abril de 2011

Hoje começa a série DIVÃ ! AMO!!!


‘Que bom que eu tive a ideia de montar Divã’

No livro de Martha Medeiros, na peça e no filme, Mercedes é uma mulher prática, bem resolvida e feliz até decidir fazer terapia. Depois de conhecer o divã de Lopes, ela percebe que sua vida não é tão perfeita quanto imaginava e acaba se separando do marido. Para a nova fase do projeto na TV, Lilia Cabral conta que muita coisa mudou. “O seriado não tem nada a ver com o livro nem com a peça, ele conta o que aconteceu com a Mercedes depois que ela teve alta da terapia”, diz. Alguns anos se passaram e a personagem decide voltar ao analista em busca de respostas para suas novas questões. “O seriado aborda os motivos pelos quais ela decidiu voltar ao analista. São oito capítulos e cada um foca uma coisa muito particular, principalmente da mulher. Eu acho que esse é o grande barato do Divã, as histórias que a gente vai contar”, revela.

Lilia decidiu montar a peça logo depois que leu o livro. No teatro, ela recebeu, do diretor José Alvarenga, o convite de transformar a história em um filme. Para a atriz, ver o trabalho ganhar espaço na TV é uma realização. “É todo um trabalho que te leva a pensar: que bom que um dia eu tive a ideia de montar Divã”, diz. Lilia afirma que o projeto representa um marco na sua história. “A Mercedes foi um grande divisor de águas na minha carreira, não só a Mercedes, mas todo o projeto de Divã”.

Divã é uma adaptação do livro de Martha Medeiros com texto de Marcelo Saback, direção de José Alvarenga Jr. e Fabrício Mamberti, direção geral de José Alvarenga Jr. e direção de núcleo de Jayme Monjardim. O programa vai ao ar terça-feira, logo após Tapas e Beijos
‘Que bom que eu tive a ideia de montar Divã’
ter, 05/04/11

1 de abril de 2011

Entrando Abril com belas poesias... UMA ALEGRIA PRA SEMPRE...

                                                          Mário em 1954
Mario dedica este poema a Elena Quintana sua sobrinha neta. No poema Mario cita o último grande poeta inglês John Keats falecido em 1820. Poucos poetas escreveram obras tão importantes em tão pouco tempo como John Keats. Morreu com 26 anos de tuberculose. Mandou escrever sobre sua lápide: "Aqui descansa o homem cujo nome está escrito sobre a água."


“Uma Alegria Para Sempre” é um poema de reflexão sobre a vida.
 
  Uma Alegria para Sempre

As coisas que não conseguem ser olvidadas
continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez,
sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre
onde as datas não datam.
Só no mundo do nunca existem lápides...
Que importa se - depois de tudo - tenha "ela" partido
ou que quer que te haja feito, em suma?
Tiveste uma parte da sua vida que foi só tua e, esta,
ela jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte de tua vida presente
e não do teu passado.
E abrem-se no teu sorriso mesmo quando,
deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto deves à ingrata
criatura...
A thing of beauty is a joy for ever
-disse, há cento e muitos anos,
um poeta inglês que não conseguiu morrer

Mário Quintana

                                                          Jonh Keats

Amigas, olha que poema mais lindo do mundo! Não é qualquer pessoa que enxerga a dimensão dessas palavras... É mágico !
beijos,
 Kari