Kari Vieira

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Rio de Janeiro , RJ, Brazil
Ôdekasa, é uma mania regional das pessoas baterem à porta das casas para pedirem informações... São peculiaridades dos "mineiros",das pessoas do interior, das pessoas simples e bem chegadas... O meu Ôdekasa é isso! Chegue mais, com um sorriso no rosto, a paz do interior, o jeito humilde e prestativo de lhe servir uma caneca de café, uma broa de milho, ouvir histórias, músicas, andar com pés no chão, e com uma ternura no olhar sempre! Toc Toc Toc... ÔdeKasa ! Sejam sempre bem vindos!

20 de maio de 2010

Cia.Carroça de Mamulengos


“Histórias de Teatro e Circo”

 é a cristalização de momentos vivenciados pela Família Carroça nos seus 32 anos de vivência artística.

As cenas e os bonecos foram criados a partir do nascimento e crescimento de cada filho, conhecimento passado de irmão para irmão. Revelam o amadurecimento de uma família que surgiu e se desenvolve a cada dia, a cada espetáculo, onde o palco é um espaço natural, uma extensão do próprio lar.

É um espetáculo em constante transformação e aprimoramento. Sintetiza uma linguagem lapidada por anos de estrada, apresentando em ruas, praças, escolas, teatros e festivais.
 Através de uma comunicação direta, busca-se uma arte viva que toque corações de adultos e crianças.
os Gomide
Carlos Gomide
 começou a trabalhar com arte em 1975 em Brasília, junto ao diretor Humberto Pedrancini em um grupo chamado Carroça. Participou de duas montagens: “Pedro Malazartes” - texto de Maria Helena Kuhner, e “Cidade que não tinha rei” - montagem coletiva.
Com o dissolvimento do grupo Carroça, Carlos herdou o nome “Carroça” e começa a traçar um caminho próprio.
Em 1976 Carlos conheceu a poética do mamulego através do espetáculo “Festança no reino da mata verde” do grupo Mamulengo Só Riso, onde o saudoso Nilson Moura brincava o personagem principal - Tiridá, com direção de Fernando Augusto.
Em 1977, já encantado com a força do teatro de bonecos, linguagem que se tornou base de criação de seus trabalhos, montou um espetáculo com bonecos de sucata “As Bravatas do Professor Tiridá na Usina do Coronel de Javuna” - texto do mamulengueiro pernambucano Januario de Oliveira. Com essa brincadeira começou a viajar o Brasil tornando o Carroça um grupo itinerante.
Em 1978, participando de um festival no SESC Madureira (Rio de Janeiro), conheceu o mestre Antônio Alves Pequeno (Antônio do Babau), brincante de uma espetacular originalidade da cidade de Mari - PB. Em 1979 Carlos viajou ao encontro de Seu Antônio do Babau para conviver como “discípulo” de um mestre. Para Seu Antônio foi enaltecedor receber uma pessoa “de fora” com desejo de aprender e valorizar sua arte. Após um ano e meio de convivência no roçado, nas festas e nas brincadeiras, Carlos terminou de completar seu terno de mamulengo (conjuntos de bonecos de uma brincadeira) e teve a permissão de levar essa tradição mundo afora.
Esse aprendizado norteou o caminho do Carroça de Mamulengos, pois a partir daí sempre esteve junto aos mais diversos mestres e brincantes das mais variadas manifestações populares. Convivendo, com uma relação de amor, respeito e cumplicidade, Carlos Gomide foi lapidando uma linguagem estética única pra o grupo.
Schirley França
Schirley França começou a trabalhar com teatro em 1980 com o Grupo Retalhos, tendo como foco de trabalho a criação de espaços para apresentações artísticas e a formação de platéia. Participou de vários espetáculos circulando por Brasília e pelas cidades do entorno.
Em 1982, na passagem da Cia. Carroça por Brasília, Schirley, então com dezessete anos, conhece Carlos Gomide. Tornou-se sua esposa e integrante do grupo, deixando para trás Brasília, sua companhia de teatro, universidade de artes Dulcina de Moraes e a família, para seguir um caminho completamente diferente: a construção de uma arte vivida no dia a dia, o desafio de criar uma família na estrada, educar, cultivar a fartura, tornar todo espaço um lar que aconchegue a grande família que a Cia. Carroça formou em todos esses anos rodados.

A família
Com o nascimento dos filhos: Maria - 1984, Antonio - 1986, Francisco -1988, João - 1990, Pedro e Mateus -1995, Luzia e Isabel -1998, houve a necessidade de criar uma concepção cênica que possibilitasse a participação das crianças dentro de uma consciência de que vida e arte se complementam. Assim, de forma orgânica, Carlos e Schirley foram integrando conceitos de arte e educação na formação dos filhos que, desde sempre, acompanham seus pais em sua itinerância pelo país. Em cena transformam arte em vivência.

É assim que em função do amadurecimento de cada filho, naturalmente, a dança, a música, o canto, os bonecos e os elementos circenses foram incorporados às brincadeiras.
O picadeiro, para essa família, é sagrado, é a extensão do próprio lar. Hoje, a Companhia Carroça de Mamulengos apresenta suas brincadeiras por praças, feiras, ruas, teatros e festivais. Trilha um caminho de fé, acreditando na vida e na arte como meio capaz de tocar profundamente os corações de homens, mulheres e crianças. Abraça o Brasil e por ele é abraçado.





A Cia. Carroça de Mamulengos, vai estar em Juiz de Fora,(30/05) justamente no Sábado que nós vamos estar lá...
Voltamos da Festa da Música BH direto pro Rio.Um casal de amigos já estará a nossa espera no aeroporto para nos levar para JF onde irá acontecer um show dos "nossos maridos" rs ...em JF!
Óbvio que não vou perder essa maravilha...Foi uma das primeiras coisas sobre esse tipo de arte "Mambembes", que soube quando cheguei à Niterói,  há quase 3 anos! Nossa! Quanta coisa linda descobri sobre arte, música, teatro, o mar ...São muitos pôr de sol aqui em frente de casa!
Amo arte, o sol, o mar, música, ...  conhecer esta família de "Mamulengos"  que sai pelo mundo fazendo "ARTE" vai ser uma maravilha, pois a turminha é grande!!! rsrs















Que Maravilha !!! hahahahaha
Salve o encamento do nosso povo!


Cia Carroça de Mamulengos.
30/05/2010
Pça Antonio Carlos - Juiz de Fora -MG
17:30H
beijos,
com amor,
Kari

Um comentário:

  1. Olá Karina,

    Gostaria de convidá-la para assitir "O Julgamento do Macaco!"

    "Professor está preso, e será julgado por ensinar evolução!"

    A sentença é decidida por um juri composto por integrantes do público sorteados na platéia. O final depende do público.

    A peça está em cartaz no Teatro SESC Garagem da 913 Sul, até 30 de maio, 21h (quinta a sábado) e 20h (domingo). A entrada é franca.

    Baseado em fatos reais. Confira mais detalhes no nosso blog:
    http://ojulgamentodomacaco.blogspot.com/

    Se gostar divulgue. Um abraço,

    Alex de Castro

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Adoro seu comentário ! Um beijo da Kari .